Obrigado por nos trazerem o Dakar até casa

Dakar é sinónimo de imagens lindíssimas, paisagens de fazer cortar a respiração, uma verdadeira fonte de inspiração a todos os viajantes aventureiros, competidores ou não.
Recordo-me, em miúdo, de ver a imensidão das dunas, homens de feições estranhas e roupas esquisitas,  camelos, aldeias perdidas no meio de África - ou da Europa de Leste e Ásia quando fizeram o Paris Moscovo Pequim - e desejar ir lá conhecê-las. O mesmo ainda se passa hoje.
Termos essas visão do mundo e as muitas estórias que fazem a história do Dakar, só é possível porque a comunicação social sempre esteve lá, na prova,  vivendo a intensidade dos acontecimentos, as vitórias e as derrotas dos compatriotas, dos amigos que se fazem, ou em estúdio, trazendo-nos o sonho através da escrita, do som e da imagem.
A Teresa Canto Noronha e o Pedro Gil Vasconcelos no Rotações e, mais tarde, o Pedro Barreiros em mil e uma coisas; a Filipa Garnel e o Paulo Camacho na SIC, o Paulo Ribeiro, o Catarino, o João Carlos Costa que dá a voz ao Eurosport e que, minuto a minuto no Facebook, nos conta o dia-a-dia dos pilotos. O André Lavadinho, que vai ficar na história como " o fotógrafo" do Dakar, pelo menos! (Eu tenho a esperança que ele, um dia, coloque as máquinas fotográficas num carro e que vá a acelerar como ou outros). E tantos tantos outros.
Tenho a sorte de, a alguns, chamar "amigo". Tenho o prazer de poder ouvir as suas aventuras, na primeira pessoa. E é assim que se constrói um sonho.
Obrigado.


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