A aventura

Quando era miúdo existia uma colecção de livros da Ana Maria Magalhães e da Isabel Alçada chamada "Uma Aventura". Os livros eram sugestivos, uma versão portuguesa dos anos 80, " Dos 5".
O Dakar não é "Uma Aventura" - mesmo para aqueles que já a fazem há imensos anos! -, o Dakar é "A Aventura".
Depois dos anos africanos - não vou entrar nessa discussão porque Dakar passou a ser uma marca, um produto, e não um destino;  porque agora, em horário nobre, podem-se transmitir em directoos finais das etapas para a Europa, o grande mercado do Dakar - o Dakar ganhou intensidade, ganhou mediatismo, ganhou público na estrada. Perdeu no número de países por onde passa a prova, as ligações cresceram e, para nós, portugueses, ficou quase proibitivo participar.
Este ano,  a prova começa em Lima, no Peru, e vai até Córdoba, na Argentina, 9.000 km depois, percorridos em 14 etapas, muitas das quais a mais de 3.000 metros de altitude.
Número grossos, frios, mas que vão trazer emoção q.b. para nos fazer sonhar.

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